ENTREVISTA: CULTURA DE TORCER

Oriundo do latim “torquere”, significa “torcer”. Conforme o professor Ari Riboldi, o verbo torcer, no esporte, significa a ação de estimular os jogadores do time com palmas, gritos, gestos de mãos e braços, coreografias e cantos, como forma de somar, contribuir, participar do esforço dos atletas em campo na superação aos adversários e na busca da vitória.
Por que torcemos? Por que choramos, xingamos e gritamos por causa de uma partida da nossa equipe? Essas perguntas são difíceis de serem respondidas para quem está lá no calor da emoção, simplesmente vão acontecendo, quando se dá conta, já está agindo desta maneira. Esse é o grande barato de torcer, aproveitar cada momento e dar o máximo para empurrar sua equipe rumo ao triunfo.
Por isso, vamos entrevistar um torcedor, para saber qual a sua motivação de estar sempre acompanhando seu time.
Luis Filipe – Para você, o que é torcer?
Franklin Silva – Torcer, pra mim, é acompanhar todas as notícias do meu time, ir ao estádio, associar-se e chegar no estádio e não ficar sentado, é cantar, apoiar em todos os jogos e até o fim.
Luis Filipe – Quem foi sua maior influência? Como?
Franklin Silva – Rapaz, para mim aconteceu de forma espontânea... Primeiro jogo que eu fui por conta própria foi um Bahia contra Ceará, logo depois do Bahia perdeu aquela final da copa do Nordeste. Sempre acompanhava os jogos de casa ou num rádio e até mesmo via aplicativo, mas até então nunca ia com tanta frequência, mas fui para esse jogo porque estava com sede de vingança, por causa do título perdido, e, de lá para cá, se perdi 5 jogos não lembro.
Luis Filipe – Acha que influencia as pessoas em sua volta? Se sim, como?
Franklin Silva – Acredito que sim, por eu ter me associado influenciou meu pai a se associar. E a atitude de ir em todos os jogos, também, faz com que meus pais e minha família vá apoiar também.
Luis Filipe – Como acha que as pessoas ao seu redor absorvem essa sua cultura de torcer? E como disseminam isso para outros indivíduos?
Franklin Silva – Levei meu pai para um jogo contra o Sampaio Corrêa, enquanto estávamos brigando para subir para a série A, e aquele gol no finalzinho de Hernane fez ele se associar. Depois disso, ele levou a passar meu irmão mais novo. Minha mão, também, levei para o jogo e agora não quer mais parar de ir também, minha esposa eu associei e sempre levo meus primos, amigos e familiares para serem uns viciados e loucos apaixonados pelo tricolor de aço.

Franklin Silva - torcedor 

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Autor Unknown

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